sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Diálogos: O sexo no casamento – os homens

 

Diálogos: O sexo no casamento - os homens 

André Soares & Ana Souza

13/09/2019

Falta de sexo no casamento: 5 sinais que você pode estar precisando de ajuda
Ana: André, por que os maridos traem a suas esposas? Simples assim.
André: Certa feita perguntaram ao magistral dramaturgo Nelson Rodrigues se ele realmente havia dito que “toda mulher gosta de apanhar”. Do alto de sua voz rouca e grave, Nelson Rodrigues fez uma pausa prolongada, fitou firmemente seu interlocutor, e respondeu em alto e bom tom: “Eu não disse que toda mulher gosta de apanhar. Só as normais.” Portanto, respondo sua pergunta parafraseando Nelson Rodrigues, que provavelmente te responderia: “Eu não diria que todos os maridos traem suas esposas. Só os normais.” (Risos).
A traição é o pior e mais grave crime cometido contra o amor e a lealdade que existe na face da terra. Nenhum mal ao espírito é pior do que a traição. E a traição conjugal na atualidade é um crime hediondo que vem sendo cometido igualmente pela imensa maioria dos cônjuges – maridos e esposas; e os motivos são inúmeros. Significa que teremos que tratá-los um a um. Portanto, quanto aos homens, sugiro começarmos pelo que considero ser o principal deles, o qual certamente Nelson Rodrigues denominaria de “embagulhamento” feminino.
Ana: O que é “embagulhamento” feminino?
André: O “embagulhamento” feminino é um complexo transtorno deletério inerente à natureza feminina, que acomete a maioria das mulheres, originário de intrincados mecanismos psicológicos. Toda mulher sabe a verdade inexorável que o máximo poder feminino está na beleza do seu corpo, não de suas ideias. Outra verdade inexorável é que, se os homens têm obsessão pelas mulheres; as mulheres, por sua vez, têm obsessão pelo casamento, no qual os homens são apenas meros coadjuvantes. E para alcançarem seu objetivo maior que é o matrimônio as mulheres não medem esforços para se tornarem as mais belas, especialmente quanto à sua estética corporal. Afinal, se as mulheres sabem muito bem que são escravas do amor, elas sabem melhor ainda que os homens são escravos do sexo. E como as mulheres também sabem que os homens são sexualmente atraídos pela estética corporal feminina, evidentemente também sabem que caberá às mulheres mais “gostosas” conquistarem os homens provedores mais privilegiados “testosterona-dependentes" idiotas quaisquer.
Todavia, uma vez conquistado seu maior objetivo de vida que é o casamento, a maioria das mulheres perde a motivação por desfrutar de uma estética corporal sexualmente privilegiada. Afinal, como sua missão de vida está cumprida, não há mais sentido em lutar por ela. E como para as mulheres há coisas mais prazerosas que o sexo, a maioria delas prefere se extasiar em prazer comendo suas preferências gastronômicas, do que transando com seus maridos.
Por tudo isso, é mera questão de tempo para que aquelas esbeltas esposas recém-casadas se transformem rapidamente em gordas e obesas esposas, num processo progressivo e deliberado de “embagulhamento” estético corporal, o que é fatidicamente “brochante” sexualmente para seus maridos arrependidos.
Qual a melhor alternativa que lhes resta fazer sexualmente, então?
Ana: E por que, já que estão com seus bagulhos e arrependidos, não vão embora para conquistarem e serem felizes com novas gostosonas?
André: Basicamente, por dois motivos. O primeiro é porque a maioria desses casamentos tem filhos, bem como as respectivas esposas “embagulhadas” não tem independência econômica, sendo consequentemente dependentes financeiramente de seus maridos. Portanto, o divórcio nesses casos demandará um ônus financeiro significativo ao marido, que terá que arcar provavelmente com duas pensões: para os filhos e a ex-esposa.  Consequentemente, a maioria desses maridos não tem outra alternativa financeira que não seja se acomodar num casamento sexualmente fracassado.
O segundo motivo é que há outra máxima inexorável que rege os matrimônios que diz: “todos os casais se merecem” – em tudo que há de melhor e pior no casamento. Assim, a maioria dos maridos de esposas “embagulhadas” também são “embagulhados”. Portanto, eles permanecem num casamento sexualmente fracassado porque são homens fracassados também, e incapazes de conquistar esposas “gostosonas”.
Ana: Que inferno! Ou seja, as gordinhas ou as embagulhadas só têm a chance de se relacionarem e se casarem com fracassados?
André: A não ser que elas sejam muito ricas ou famosas. Porque nesses casos não faltarão homens que se relacionarão sexualmente e até se casarão com elas, mas que estarão verdadeiramente interessados apenas em se beneficiar ao máximo do seu dinheiro e fama. E mesmo durante estes relacionamentos, que certamente são breves, elas estarão sendo traídas por eles com o máximo de “gostosas” que puderem.
Ana: Entendo! Então, se algum dia um homem disser para uma mulher que a ama, ela só poderá considerar como verdade, se for uma mulher gostosa?
André: Excelente pergunta! É claro que os seres humanos são capazes de amar as pessoas indistintamente. Portanto, um marido pode perfeitamente amar sua esposa “embagulhada” por toda a vida. Mas certamente ele a amaria ainda mais se ela fosse “gostosa”. Porque, se assim fosse, muito provavelmente seu casamento teria grandes chances de não ser sexualmente fracassado.
Ana: Ou os homens nunca amam? E só querem transar o tempo todo?
André: Devemos falar sobre o Amor em outra oportunidade porque homens e mulheres amam de formas diferentes, e porque o binômio Amor & Sexo é de extrema complexidade. Contudo, outra verdade inexorável crucial é saber que se uma mulher tiver os mais notáveis atributos possíveis, mas não for “gostosa” – então está fora do perfil da mulher ideal para o universo dos homens. Trata-se de um determinismo da natureza masculina, presente em todas as espécies do planeta, que faz do sexo o único e especial atrativo feminino que desperta o real interesse de homens e machos por mulheres e fêmeas. E repito, as mulheres sabem muitíssimo bem que os homens são escravos do sexo.
Ana: Pra finalizar então, por que esses homens casam-se, ao invés de se deleitarem "eternamente" enquanto conseguirem?
André: Está preparada para uma pergunta extremamente perturbadora sobre a sexualidade dos homens, e que consequentemente deve ser respondida apenas e exclusivamente sob a ótica masculina? Então, que prossiga nessa leitura apenas aqueles que responderem “sim”.
Pergunta: Por que um homem assumiria num casamento o compromisso de se relacionar sexualmente exclusivamente e por toda a vida com uma única mulher, quando ele pode desfrutar desse privilégio com várias mulheres “gostosas”?
A resposta a essa pergunta é complexa. E para desvelá-la é necessário distinguir as duas categorias existentes de homens: os raríssimos e nobres “homens-diamante”, e a esmagadora maioria dos medíocres “homens-cascalho”.
A esmagadora maioria dos medíocres “homens-cascalho”, que representa a imensa maioria dos casamentos falidos, se casa porque o casamento se tornou para eles a sua única alternativa de satisfação sexual, porquanto se convenceram definitivamente que o seu desejo de se deleitarem "eternamente" com as “gostosas” não é realidade - é apenas sonho. Ponto final. Portanto, trata-se de casamentos fracassados originalmente.
Contudo, a realidade sexual dos raríssimos e nobres “homens-diamante” é completamente oposta. Porque, nesta condição, eles verdadeiramente podem se deleitar sexualmente "eternamente" e futilmente com as mulheres “gostosas”. Mas o que eles realmente fazem é lutar pela sorte de vivenciar em suas vidas o raríssimo eclipse de encontrar o amor verdadeiro de uma “mulher-diamante”. E se isso acontecer, nada vencerá o amor e a paixão desses raríssimos casais, que lutarão e serão felizes juntos e plenamente, por toda vida.
Meu conselho às “mulheres-diamante”: se a sorte lhe aprouver, comemore e dê sua própria vida para eternizar o seu eclipse com um “homem-diamante”.
Ana Souza é Bacharel em Administração; MBA em Gerenciamento Estratégico de  Projetos; ​​Mestrando em Administração.
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Diálogos: O sexo no casamento - as mulheres 

André Soares & Ana Souza

12/09/2019

Falta de sexo no casamento: 5 sinais que você pode estar precisando de ajuda
André: Ana, sobre a problemática do sexo no casamento, a que você atribui a progressiva e generalizada falência do sexo prazeroso que ocorre na imensa maioria dos matrimônios?
Ana: Podemos atribuir a inúmeros fatores conjugais. Mas, com intuito de seguirmos uma linha objetiva, considero importante escolhermos um desses fatores e tentarmos aprofundá-lo.
André: Exatamente. O que sugere?
Ana: Geralmente as pessoas se casam já com a questão sexual falida. No entanto, consideremos que não, principalmente hoje em dia, em que "casar", entre os jovens, é muito "fácil". Depois que o casamento acontece, geralmente as mulheres passam a se preocupar muito com seus maridos e demasiadamente pouco com a sua liberdade pessoal. Essa é uma das inúmeras abordagens que sugiro. Podemos seguir adiante?
André: Por favor! Continue com sua abordagem!
Ana:  As mulheres passam a acreditar que o marido é algo que se possui, que se detém, e isso é totalmente inconsciente por parte delas. Portanto, essa postura não acontece por maldade ou falta de amor das mulheres, mas sim pelo fato de que elas querem que tudo dê certo na sua nova vida conjugal, e por isso acham que devem ter o controle. É necessário que se saiba de tudo, que se pergunte tudo, que haja o absoluto "domínio" do seu novo "patrimônio".
André: Ana, mas por que as mulheres se comportam assim?
Ana: Inconscientemente e erroneamente as esposas acham que isto é garantia de sucesso. Controlar o parceiro é algo que inevitavelmente destrói qualquer tipo de inteligência emocional dentro de uma relação.
André: Você poderia nos dar um exemplo?
Ana: Sim. O horário de se chegar em casa, depois de um dia de trabalho cansativo, por exemplo, é primordial para o sucesso inicial de um casamento. Não se pode atrasar, ou não se pode ter nenhuma reunião fora do horário, porque isso compromete “o jantar” que a esposa quer servir pontualmente e, principalmente, compromete a credibilidade do marido. E é nessa hora de fato e em geral que os maridos passam realmente a produzir mais no trabalho porque, inevitavelmente, o homem quer desempenhar seu papel de provedor. Mas trabalhar mais, neste momento inicial de um casamento, é um fracasso. Demonstra desinteresse. As coisas já não são como eram antes!
André: E como a mulher normalmente reage a essa situação?
Ana: A esposa então, ao invés de realmente dominar a situação e preocupar-se de fato com a saúde do seu casamento, começa a criar inúmeras pressões conjugais que obrigam seus parceiros a mentirem. Fica claro que entre o casal existe um imenso despreparo emocional, principalmente por falta de maturidade e de sabedoria sobre o que é uma vida a dois de sucesso. Com a primeira mentira descoberta, vem a certeza da desconfiança de uma vida. Todo o pra trás da relação passa a ser duvidoso.
André: Podemos entender então que a partir daí, começa de fato a falência do sexo no casamento?
Ana: Na verdade, essa falência sexual se agrava ainda mais porque a mulher, ao invés de tornar-se mais interessante para si própria, priorizando a sua liberdade emocional e existencial, desenvolve uma atmosfera de fantasias e ilusões descabidas e prejudiciais para o convívio conjugal. A relação familiar baseia-se, a partir de então, no medo, incertezas e conflitos internos. Esse contexto de desarmonia sugere o desinteresse de ambas as partes. A esposa não quer se relacionar com o marido "mentiroso". O marido por sua vez, não tem ideia de como reverter a favor do casamento essa situação inóspita.
André: Imagino que a essa altura a felicidade conjugal e sexual no casamento já estão seriamente comprometidas.
Ana: E a tendência é que tudo ainda piore, porque o homem passa a se sujeitar a todas as exigências da esposa com objetivo de agradá-la ou evitar conflitos, além de continuar mentindo. E isto, naturalmente, o torna desinteressante. Porque de alguma forma a mulher passou a ter o "domínio ilusório" da situação. Mas não salvou seu tão desejado casamento. Ele passa a fazer, angustiadamente, aquilo que é necessário ser feito, mas sem o menor interesse de alma. E, quando não se tem prazer em fazer algo que se faz, então não há entrega, não há sentido, não há harmonia.
André: Como fica então a estrutura psicológica dos cônjuges?
Ana: O homem então perde seu estímulo de conquista, de sexualidade, de fantasia, de sensualidade. As mulheres reclamam que os maridos não tem mais interesse sexual nelas e por sua vez elas também não o tem, pelo o que eles se tornaram, pelas mentiras e porque agora elas é quem comandam. Só que elas comandam um engodo e não um casamento.
André: Como você sugeriria para se tentar evitar essa infelicidade sexual conjugal?
Ana: Se os homens soubessem se manter intactos, sem a necessidade de mentir, se transmitissem confiança nas suas ações e transparência nas suas atitudes, com coragem e dignidade, esse fracasso seria evitado. Se os homens tivessem o mínimo sequer de tato, de inteligência emocional, ou de sensibilidade íntima para conduzir com sabedoria a situação familiar, talvez eles não precisassem desempenhar o papel de "marionetes falsas" no seu contexto conjugal, tornando-se homens fatalmente desinteresses. E talvez elas não deixariam de ter desejo sexual por eles. E talvez o casamento pudesse dar certo, pelo menos por algum tempo a mais e suficiente, para que ambos pudessem adquirir conhecimento do mínimo necessário para se ter um casamento saudável e com desejo.  
Ana Souza é Bacharel em Administração; MBA em Gerenciamento Estratégico de  Projetos; ​​Mestrando em Administração.
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terça-feira, 20 de agosto de 2019

Antes que seja tarde demais



 Antes que seja tarde demais

Artigo de André Soares - 20/08/2019 
 
 
Talvez você não saiba, mas a coisa mais importante no mundo para você - é você mesmo(a). E talvez você não saiba também, mas a maior responsabilidade pela construção de um destino auspicioso para a sua vida não está afeta a Deus, a qualquer entidade superior, ou pessoa deste mundo. Porque essa responsabilidade é única e exclusivamente sua. Portanto, a despeito da existência de inúmeros fatores e agentes exógenos que se interporão como adversidades e contingências ao longo da sua vida, cabe apenas a você mesmo(a) ser o comandante-em-chefe que os vencerá, ou então sucumbirá, transformando seus desígnios numa tragédia anunciada de infelicidades e infortúnios, desperdiçando irremediavelmente a sua preciosa vida, e tornando-o cada vez mais prisioneiro perpétuo de seus próprios erros. Todavia, a sua vitória em sua vida exigirá o domínio de elevada expertise na arte de viver, que é congênere à da arte da guerra, tão magistralmente desvelada na consagrada obra de mesmo nome do renomado estrategista militar chinês Sun Tzu, escrita há mais de dois mil anos. Destarte, um dos princípios fundamentais mais primordiais que norteia a vitória do comandante-em-chefe no teatro de operações, seja da arte da guerra ou da arte da vida, vaticina: “Decidir com acerto e oportunidade” - que significa saber decidir sabiamente e o quanto antes - antes que seja tarde demais.
Nosso destino é erigido inexoravelmente e progressivamente a partir das decisões que tomamos ao longo da vida, desde o nascimento até nossa morte, cujas consequências escreverão nossa biografia. Dessa forma, ao longo de sua existência, inelutavelmente você vivenciará diretamente as consequências das suas decisões, sejam elas positivas ou negativas; numa comprovação inconteste do famoso ditado que professa que “colhemos o que plantamos”. Portanto, se você pretende alcançar grandes realizações e ser muito feliz em sua vida, inicialmente é imperioso saber decidir com acerto, que significa não apenas decidir com sabedoria, mas também saber operacionalizar eficientemente a implementação de suas decisões, em todas as situações. Trata-se do domínio da Inteligência Operacional, por meio da qual você deverá empregar principalmente o tirocínio do pensamento lógico e da inteligência emocional, que são notadamente fundamentais para se vencer os momentos de crise que inescapavelmente se abaterão sobre você em sua vida e o conduzirão a situações limite da sua estabilidade mental e espiritual; e na qual a esmagadora maioria das pessoas fracassa irreversivelmente em suas péssimas decisões, contaminada de morte pela estupidez passional. Significa que Inteligência Operacional é uma expertise que você deve dominar o quanto antes - antes que seja tarde demais.
Mas não basta apenas e tão somente decidir com acerto. É imperioso também e concomitantemente decidir com oportunidade, que significa amadurecer e empreender sua sábia decisão em tempo hábil, conforme as diversas situações, sem o que o seu fracasso se torna inevitável. Aqui se insere o contexto especial mais importante e decisivo para o destino de nossas vidas. Porque, talvez você não saiba, mas “os melhores momentos e oportunidades da vida são como um raro eclipse – passam num olhar e não voltam jamais”. Portanto, você deverá estar permanentemente alerta e devidamente preparado para não perder definitivamente a oportunidade desses raros eclipses, que indubitavelmente trarão os melhores momentos e oportunidades da sua vida, e que o seu destino poderá te proporcionar, ou não. E se você tiver a sorte de ser contemplado com esse beneplácito em sua vida, deverá então empregar o máximo de suas forças para eternizar esses maravilhosos eclipses de felicidade - antes que seja tarde demais.
Portanto, decidir com acerto e oportunidade na arte da vida é de todo determinante para a consecução da tão almejada realização e felicidade pessoais, em todos os sentidos. E é somente por meio dessa trajetória exitosa que será possível a você alcançar, conquistar e vivenciar o maior privilégio da existência humana, que é a plenitude do amor e da paixão. Não desperdice sua vida vivendo na mediocridade do medo de amar, do medo de se apaixonar e do medo de ser feliz. Ao contrário, seja inteligente e corajoso para, decidindo com acerto e oportunidade, ousar conquistar o que a vida tem de melhor, e viver apaixonado por toda a sua vida. Especialmente, se tiver a sorte de encontrar num raro e maravilhoso eclipse do seu destino um amor que se apaixone verdadeiramente por você - antes que seja tarde demais.
 


quinta-feira, 28 de março de 2019

Massacre em Suzano - a 11ª vítima

Artigo de André Soares - 26/03/2019

 
 
 
A sociedade brasileira desconhece a 11ª vítima fatal do Massacre em Suzano, mas que não foi assassinada pelos criminosos suicidas, e sim a vítima que vem sendo “assassinada” obsessivamente pelas autoridades públicas: a Verdade. Contudo, o jovem estudante José Victor Ramos de Lemos, de 18 anos, que sofreu esse atentado sanguinário ocorrido na Escola Estadual Professor Raul Brasil, foi duplamente corajoso. Porque além de sobreviver ao massacre, tendo ainda que correr várias quadras para ser socorrido em hospital, ferido com um machado que lhe foi cravado às costas pelos assassinos; José Victor também revelou a 11ª vítima do Massacre em Suzano, quando disse em sua primeira entrevista à mídia que seus autores eram TERRORISTAS.

Isso mesmo! E essa é apenas a primeira verdade proibida que está sendo dolosamente ocultada da sociedade pelas autoridades. Porque o Massacre em Suzano foi um clássico e “bem-sucedido” Atentado Terrorista realizado no Brasil, que ceifou covardemente a vida de 10 (dez) pessoas inocentes, dentre elas 5 (cinco) jovens estudantes, deixando várias outras pessoas feridas.

Por agravante, a segunda verdade proibida que também vem sendo ocultada pelas autoridades é que o Massacre em Suzano não é o primeiro clássico e “bem-sucedido” Atentado Terrorista em solo brasileiro, com várias vítimas fatais.  E a terceira e mais terrível das verdades proibidas sobre o Massacre em Suzano é que a sua tragédia poderia e deveria ter sido evitada, exatamente por essas mesmas autoridades que renegam essas verdades à sociedade. Porquanto esses atentados terroristas no Brasil vêm sendo veementemente alardeadas aos governantes há anos; conquanto esse autor seja o único a cumprir esse desiderato.

Portanto, a partir de agora, não será difícil ao cidadão inteligente desvelar também, e por si mesmo, a sub-reptícia desinformação sobre o Massacre em Suzano que vem sendo eficientemente orquestrada veladamente pelas autoridades. Ou será que ninguém percebeu ainda que, imediatamente após esse Atentado Terrorista na escola Raul Brasil, desapareceram completamente das manifestações de todas as autoridades públicas, bem como também de toda a cobertura midiática do país, quaisquer palavras, menções, citações, ou referências que suscitassem a mínima correlação desse massacre hediondo com terroristas, terrorismo, ação terrorista, ou quaisquer ideias congêneres? Porque, convenhamos, num país cuja constituição republicana reza a plena liberdade de imprensa e de expressão, como preconiza a constituição federal de 1988 no Brasil, haver esse tipo de correlação no âmbito do debate democrático seria mais que natural e óbvio – seria inevitável e até mesmo obrigatório.

Assim, este silêncio inquisitorial que vem reinando absoluto no país, pelo conluio nefasto das autoridades e a mídia, abominando a mínima possibilidade de associação do Massacre em Suzano com o terrorismo é apenas mera coincidência? Evidentemente, aqueles que disserem “sim”, também acreditam em Papai Noel, Adão e Eva, que “Elvis não morreu”, e em qualquer baboseira manipuladora.

Portanto, essa desinformação escabrosa que vem sendo ardilosamente produzida sobre o Massacre em Suzano, em detrimento da verdade dos fatos, constitui também um crime igualmente hediondo contra o país e a sociedade. Até porque, apenas com as informações disponíveis, não é necessário ser um renomado “expert” em terrorismo para concluir que Massacre em Suzano foi um Atentado Terrorista muitíssimo “bem-sucedido”, porquanto seus objetivos foram plenamente alcançados, bem como suas principais características estão mais que devidamente comprovadas. E somente um tolo não as perceberia. Porque “o pior cego é aquele que não quer ver”.

Destarte, se o Brasil enfrentar a realidade dos fatos, reconhecerá que o Massacre em Suzano foi indubitavelmente um Atentado Terrorista “exitoso”; cuja ação foi engendrada e perpetrada meticulosamente por dois “lobos solitários” brasileiros; por serem terroristas independentes que não necessitam de organizações terroristas para realizar suas próprias ações; os quais não eram bandidos ou criminosos comuns porque não objetivavam a obtenção de qualquer vantagem ilícita com esse atentado; e cujo único e real propósito de suas ações terroristas era, com seus crimes hediondos, causar o máximo terror possível no país, em defesa de sua causa comum, pois terroristas lutam por seus ideais.

Por importante, insta ressaltar ainda que o Massacre em Suzano foi um Atentado Terrorista tão “bem-sucedido” que o seu desfecho derradeiro foi coroado principalmente pela consecução das duas maiores consagrações almejadas por todo legítimo terrorista em seus atentados: produzir do máximo de vítimas fatais e suicidar-se. Porque, diferentemente de criminosos comuns que, ao contrário, não planejam a própria morte quando da elaboração de seus crimes; os verdadeiros e legítimos terroristas planejam deliberadamente sacrificar suas próprias vidas em seus atentados, por meio do suicídio; que é a principal característica do Terrorismo mundial; a qual também constitui a honra magnânima para seus autores, e da qual demanda consequentemente o seu inexpugnável poder aterrorizante. Pois, foi exatamente isso que realizaram “exemplarmente” os Terroristas brasileiros, Guilherme Taucci Monteiro e Luiz Henrique de Castro, no Massacre em Suzano, em 13/03/2019.

Mas, como mencionado, lembremos que o Massacre em Suzano não foi o primeiro clássico e “bem-sucedido” Atentado Terrorista no Brasil, com várias vítimas fatais, perpetrado por “lobos solitários” brasileiros. Ou será que a sociedade brasileira também se esqueceu do “Massacre em Realengo”, que ceifou a vida de 13 crianças, deixando várias outras feridas, na Escola Municipal Tasso da Silveira em Realengo/RJ, em 07/04/2011; e que foi engendrada e perpetrada meticulosamente pelo “lobo solitário” suicida Wellington Menezes de Oliveira? Pois, naquela oportunidade, este autor foi a única voz no país que reverberou o cometimento desse Atentado Terrorista no Brasil, no artigo “Perfil de um terrorista”.

Tamanha é a total vulnerabilidade da segurança nacional quanto a esse mister, que este autor, quando do lançamento do livro “Ex-agente abre a caixa-preta da ABIN”, em 2015, dedicou todo um capítulo especificamente sobre o terrorismo no Brasil. Vale ressaltar ainda que esse capítulo foi finalizado sob o título “O próximo Atentado Terrorista no Brasil”, no qual os governantes e a sociedade foram devidamente alardeados sobre as tragédias terroristas que futuramente acometeriam o Brasil, exatamente como fatidicamente ocorreu agora no Massacre em Suzano. Portanto, considerando-se apenas e tão somente os atentados terroristas ocorridos exclusivamente em escolas do país, na “melhor” das hipóteses, o Massacre em Suzano é o segundo “bem-sucedido”, perpetrado por “lobos solitários” brasileiros suicidas, cujo “modus operandi” é indiscutível.

Todavia, duas questões avultam a gravidade dessas contingências terroristas no país, ainda mais em relação ao Massacre em Suzano: a hipocrisia governamental e a lei antiterrorismo (Lei Nº 13.260, de 16/03/2016). Isso porque, não bastassem as críticas relevantes à qualidade desse diploma legal, o mesmo foi promulgado açodadamente no país, às vésperas da realização dos jogos olímpicos no Brasil em 2016. Recordemos que isso se deveu à enorme pressão da comunidade internacional sobre o Brasil, pelo temor quanto à consecução de ações terroristas contra as delegações estrangeiras durante o evento; notadamente por ser notório a extrema vulnerabilidade do Brasil ao terrorismo mundial; que inclusive, até aquela oportunidade, inadmissivelmente sequer possuía instrumentalização jurídica para combater essa que é a principal contingência mundial.

Essa vexatória ineficiência estatal decorreu em grande medida da tradicional hipocrisia governamental de mentir compulsivamente à sociedade sobre a existência de uma contingência nacional inconteste, mascarando ao máximo suas reais evidências. Dessa forma, não importando a quantidade de ações e atentados terroristas sanguinários que acontecessem no Brasil, as autoridades os negariam peremptoriamente ao máximo, como sempre fizeram. É nesse contexto que se exacerbou o insidioso descaso governamental pela promulgação de um ordenamento jurídico sobre terrorismo, exatamente porque tal ato seria o reconhecimento oficial da existência no país dessa grave ameaça. Afinal, o Brasil é um país exemplarmente tão seguro, não é mesmo?

Todavia, essa hipocrisia governamental que perdurou eficientemente por décadas ficou seriamente comprometida a partir de 2016, quando os governantes foram compelidos pela comunidade internacional a promulgar às pressas uma legislação brasileira contra o terrorismo. Caso contrário, certamente os jogos olímpicos no Brasil não contariam com a presença das principais delegações desportivas do planeta. Portanto, se o “Massacre em Realengo”, ocorrido em 2011, hipocritamente não foi considerado pelas autoridades nacionais um Atentado Terrorista porque no país não havia o respectivo diploma legal que o tipificasse; por outro lado, quando do Massacre em Suzano, a lei antiterrorismo no Brasil já completa 4 (quatro) anos em vigor.

Agora, temos a pergunta derradeira: O Massacre em Suzano, bem como o Massacre em Realengo, são tipificados como Atentado Terrorista, segundo a lei antiterrorismo no Brasil?
Vejamos então o que prescreve a Lei Nº 13.260, de 16/03/2016:
Art. 2o  O terrorismo consiste na prática por um ou mais indivíduos dos atos previstos neste artigo, por razões de xenofobia, discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia e religião, quando cometidos com a finalidade de provocar terror social ou generalizado, expondo a perigo pessoa, patrimônio, a paz pública ou a incolumidade pública.
§ 1o  São atos de terrorismo:
V - atentar contra a vida ou a integridade física de pessoa:
 Resposta à pergunta derradeira: Com a palavra os governantes, as autoridades e a mídia.

Pelo exposto, resta sobejamente comprovado que o Brasil, na esteira de sua coleção de inúmeros títulos e recordes mundiais vexatórios, como da corrupção e roubalheira, é também campeão das autoridades hipócritas, da mídia tendenciosa e da sociedade do “me engana que eu gosto”. Então, que assim seja! A despeito disso, por inelutável dever de justiça, é mister exaltar a conduta exemplar do estudante José Victor, sobrevivente do Massacre em Suzano, e único brasileiro que teve a coragem cidadã de revelar ao mundo o “assassinato” da 11ª vítima desse Atentado Terrorista. 
 
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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

O preço da estupidez - Feminicídio: As mulheres estúpidas

Artigo de André Soares - 24/02/2019



A estupidez é um mal que acomete a maioria das pessoas. Assim é que os(as) estúpidos(as) estão por toda parte, sem distinção de raça, gênero, cor, religião, idade, ou o que quer que seja. Mas, o que é estupidez? Estupidez é a condição deletéria de todo aquele que, conquanto dotado de informação e conhecimento adequados, persiste em agir com inépcia. Todavia, é importante não confundir estupidez com ignorância; que, diferentemente, é a condição de todo aquele que desconhece determinado assunto ou questão. Significa que alguém que seja ignorante em alguma seara, por outro lado pode ser inteligentíssimo e ter elevado discernimento. Mas, todo(a) estúpido(a), por melhor que seja o conhecimento e informação que possua, será sempre um imbecil, por persistir em agir com desinteligência. Consequentemente, os(as) estúpidos(as) demandarão a si mesmos um inevitável e elevado ônus em suas vidas e até mesmo morrerão por conta disso. Mas, este é o trágico e inexorável preço da estupidez, cuja culpa se deve única e exclusivamente aos(às) estúpidos(as).

Nesse mister, a estupidez é o contexto que caracteriza primordialmente os inúmeros infortúnios da eterna guerra dos sexos, que tantas tragédias faz acometer aos relacionamentos entre homens e mulheres. Destarte, tratarei aqui da inelutável agressão e violência perpetradas passionalmente por homens contra as mulheres, cuja motivação está intrinsecamente relacionada a contingências no relacionamento sexual do casal; que, em casos dramáticos, culmina no denominado “feminicídio”; e cuja principal causa está na estupidez das próprias mulheres. É isso mesmo! E como a esmagadora maioria das mulheres persiste em renegar essa verdade simples, continuará pagando amargamente em suas vidas com preço da própria estupidez. Afinal, como todos sabemos, inclusive as mulheres estúpidas: “o pior cego é aquele que não quer ver”.

Comprovação cabal disso está escancarada, por exemplo, nos diversos estudos sobre a aplicação da “Lei Maria da Penha” (Lei 11.340/2006) no Brasil que, tendo instituído maior rigor penal aos infratores dos crimes de violência contra as mulheres, notadamente quanto aos cometidos passionalmente pelo segmento masculino, após mais de uma década da sua entrada em vigor, sequer diminuiu a ocorrência dos mesmos. Por quê? Exatamente porque a sociedade brasileira, em sua estupidez, não está combatendo efetivamente a principal causa do “feminicídio”, mas apenas e tão somente os seus efeitos, de forma exclusivamente reativa; quando o mais correto seria que esse combate fosse realizado de forma preventiva, visando a evitá-lo, o que não está ocorrendo no país.

Facilitemos a compreensão sobre essa importante questão nacional por meio de uma analogia perfeita com a medicina. Considere-se, então, o caso do paciente que é levado em estado de urgência ao pronto socorro porque está ardendo em febre altíssima. O médico responsável, por sua vez, lhe aplica um antitérmico, prescrevendo-lhe alta hospitalar tão logo a febre desaparece e sua temperatura corporal se normaliza, fazendo com que o paciente volte feliz para sua residência achando que está curado.

Pergunta: O médico agiu corretamente e curou seu paciente?

Resposta: É claro que não! Ao contrário, o médico só contribuiu para agravar futuramente a doença do paciente.

Porquanto, como todos sabem, a febre, em si mesma, é apenas um sintoma indicativo de patologia mais gravosa que está acometendo determinado organismo. Destarte, a correta propedêutica médica recomenda a realização de minuciosos exames para se diagnosticar precisamente no paciente qual é a verdadeira causa (doença) que lhe vem demandando os sintomas. Visto que eliminar apenas os sintomas de uma doença ainda indeterminada, a exemplo da febre no caso apresentado, é mero paliativo que fará apenas agravá-la, em suas inevitáveis recidivas futuras.

Portanto, enquanto a sociedade persistir na estupidez de atuar exclusivamente de forma paliativa no combate aos crimes passionais cometidos  por homens contra as mulheres, envidando esforços apenas no ataque aos seus “sintomas”, a exemplo da promulgação e aplicação de leis mais duras contra os infratores, como a “Lei Maria da Penha”; significa que o país está atuando de forma congênere ao médico que só faz combater a febre do seu paciente, sem diagnosticar sua verdadeira causa. Portanto, inescapavelmente os crimes de “feminicídio” continuarão a acontecer em profusão cada vez maior, como vem ocorrendo no Brasil, porquanto a sua principal causa ainda sequer foi “diagnosticada”.

Todavia, quando a sociedade brasileira se dedicar à propedêutica da realização dos minuciosos exames para se diagnosticar precisamente nas mulheres qual é a verdadeira causa que lhes vem demandando crescentes casos de “feminicídio”, especialmente perpetrada passionalmente por homens, com proeminente motivação sexual; descobrir-se-á que a principal genealogia do "feminicídio" não está nos homens em si mesmos, mas originalmente na estupidez das próprias mulheres. Por mais paradoxal e até mesmo doloroso que isso possa parecer a todos e mais ainda às mulheres, esta é a verdade verdadeira. Afinal, como sabiamente proferiu o filósofo Friedrich Nietzsche, “a verdade é feia”.  Portanto, a verdadeira e única solução real para se evitar absolutamente essa crucial contingência feminina está em salvaguardar as mulheres estúpidas da própria estupidez. E isso só depende delas mesmas – e de mais ninguém.
 
Mas, qual é a estupidez das mulheres estúpidas?

Resposta: O seu auto-engano sobre a natureza masculina, notadamente quanto à sua motivação sexual em relação às mulheres.

Facilitemos a compreensão sobre isso por meio de outra analogia perfeita. Consideremos o contexto de uma pessoa que almeje ser muito feliz em sua vida e que, para isso, por sua livre e consciente vontade, decide conviver com serpentes e cobras. Isso será possível? Claro que sim! Mas, evidentemente, trata-se de uma realidade perigosíssima para a vida dessa pessoa. E, para que ela seja bem sucedida na consecução de sua felicidade, será imprescindível que conheça absolutamente tudo sobre a natureza de serpentes e cobras. Principalmente, sabendo diferenciar com máxima precisão as que são venenosas das que não são; para, assim, conviver apenas com as não peçonhentas. Porque, caso essa pessoa não domine essa crucial expertise; e, mesmo a dominando, se arrisque a conviver com serpentes e cobras venenosas, será mera questão de tempo até ser picada de morte. Porquanto essa é a natureza inexorável a que estão predestinados esses ofídios peçonhentos.

E agora temos a pergunta derradeira:

Quando essa pessoa for inevitavelmente picada de morte, o causador original do seu destino fatídico é a serpente venenosa?

Portanto, guardadas as devidas proporções, a realidade trágica dos infortúnios na guerra dos sexos é congênere aos perigosos riscos de se lidar com um serpentário. Porque se as mulheres, por sua livre e consciente vontade, decidem ser felizes em suas vidas relacionando-se e convivendo íntima e sexualmente com o “serpentário” dos homens, então deveriam ter o mínimo de tirocínio de saber discernir aqueles que são “peçonhentos” dos que não são, escolhendo apenas e tão somente estes últimos. Portanto, o domínio dessa importantíssima expertise por parte das mulheres em relação à natureza masculina é a única solução que efetivamente as "vacinará", "imunizando-as" por toda a vida contra o "feminicídio" praticado contra elas pelos homens "peçonhentos" porquanto, de forma semelhante aos ofídios venenosos, essa é a natureza inexorável a que eles também estão predestinados.

Por fim, é imperioso dizer às raríssimas mulheres inteligentes que os homens não “peçonhentos” existem. Mas, creiam: são também raríssimos os nobres homens que não desrespeitariam uma mulher nem com uma rosa. Quanto às mulheres estúpidas, bem, como todos já sabem agora, toda estupidez tem o seu preço.